Em muitas ocasiões, não podemos recorrer ao estudo de imagens avançadas como a tomografia e a ressonância. Seja por questões de custo, seja por impossibilidades técnicas como presença de implante metálico, a não realização destes estudos não deve ser um fator impeditivo para o diagnóstico e tratamento de nossos pacientes.
A mielografia é um estudo considerado por muitos ultrapassado, mas discordamos desta visão.
A mielografia é um estudo considerado por muitos ultrapassado, mas discordamos desta visão. É uma ferramenta diagnóstica importante, acessível e, quando bem realizada, muito útil. Necessita de preparo e expertise profissional e sempre contamos com o risco da injeção de contraste no espaço subdural. No presente caso, nosso paciente, portador de múltiplas hérnias crônicas (protrusões) possuía implantes metálicos nos membros e, portanto, não recomendável a RM.
Já havia sido realizada uma tomografia mostrando as múltiplas hérnias, sem muita precisão, pois não são calcificadas e o paciente é de pequeno porte. Como houve uma agudização do quadro, levando-o à paraplegia, optamos pela mielografia.
Analise as imagens e procure entender onde temos protrusões e onde é a extrusão. Qual disco você indicaria a intervenção?
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